Coaching: O grande vilão!

Coach, coachee, coaching…   3 palavrinhas que ainda confundem quem é da área e quem não é. O Coaching surgiu como trabalho para auxiliar estudantes a se prepararem para provas e também como desenvolvimento pessoal nos anos 1830 na Universidade de Oxford.O nome se popularizou com o esporte, sendo os coaches os responsáveis por treinar uma equipe ou um profissional.Teve seu boom no Brasil em meados de 2014 com a grandes escolas prometendo dinheiro rápido para aqueles que se encontravam meio perdidos e sem emprego. Quem não quer, não é mesmo?! Eu particularmente tive meu primeiro contato com a técnica em 2007, através de livros e meu primeiro curso em 2010. Leituras, formações, palestras, grupos. Investi tempo e dinheiro para ter base para estar com pessoas no um a um. Mesmo que no começo este não fosse meu objetivo principal.Eu vejo essa atuação como uma grande responsabilidade. Pois, você pode tirar a pessoa de um momento ruim e colocá-la em um pior ainda, se conduzir o processo de maneira leviana. Enquanto coordenadora de equipe eu via a metodologia como uma ferramenta que poderia me ajudar a desenvolver melhor minhas habilidades de gestão e liderança, ponto. Como eu poderia ser melhor, e atuar com mais resultados junto a minha equipe para que eles gerassem mais resultados com suas habilidades e inclinações.Vale ressaltar que eu venho da área de psicologia e trabalho com foco em pessoas por toda a minha carreira, logo lidar com gente na busca de seu desenvolvimento faz parte da minha rotina de trabalho. Vi pessoas que não gostam de gente e nunca estudaram querendo se tornar coaches. Coach de gente! Isso significa lidar com emoções, pensamentos e comportamentos, sem nunca terem sequer estudado um pouco sobre isso. E aí a merda começou a acontecer. E fez da profissão uma verdadeira chacota.Pessoas acreditando que um método serviria pra tudo e para os fins mais absurdos…Triste começo e lamentável fim! Afinal, o que é o coaching? O coaching raiz abordado por John Whitmore nos traz uma técnica limpa e simples: GROW.Goal – Qual o seu objetivo? O que você quer atingir?Reality – Qual é a sua situação atual?Options – Quais são as suas opções? O que está ao seu alcance fazer?Will ou Wrap up – O que você irá de fato fazer para atingir o seu objetivo? O Plano de Ação! O plano de ação tem como ponto atender o 5W2H.  Essa é a lógica do processo! Apenas. Pode parecer simples, mas é uma técnica muito profunda que quando bem conduzida traz inúmeros benefícios ao coachee. Por isso quando aplicado por um coach bem treinado e experiente dá bons resultados. Uma verdade: O processo de coaching não é para todos. E quando afirmo isso, não é apenas pelo custo. Pois sim, se você quer um bom profissional, você vai precisar pagar um preço para ter um bom resultado. Isso é diretamente proporcional, como várias outras coisas na vida. O processo de coaching não é para todos pelo simples fato de que a pessoa que passa pelo processo tem que ter o mínimo de maturidade e clareza de onde está, pra onde quer ir e o coach irá te auxiliar a como chegar lá, respeitando os seus limites.O Coach não é um terapeuta, não é uma babá, é uma espécie de treinador. Que olha para a sua realidade, e com base nela irá te auxiliar a atingir os seus objetivos. Objetivos esses que você previamente deveria saber quais são. É um processo que requer ação, mão na massa. E por isso não é um processo para todos, num primeiro momento. Por vezes é necessário ter um terapeuta, ou psicólogo, ou psiquiatra ou médico clínico acompanhando a sua saúde física e mental. Somado a tudo isso, o grande erro que vejo hoje em muitas pessoas é delegar a responsabilidade da sua saúde mental e física a um terceiro.Isso é muito grave, pessoal.É o reflexo de uma falta de autoconhecimento com excesso de autorreferência que vira uma enorme confusão. Pra quem não é? Estou deprimido!Se você está em um quadro de depressão procure um psicólogo e avalie a necessidade de um psiquiatra para um tratamento medicamentoso, concomitante. A depressão é uma doença! E tem tratamento que não é o coaching. Estou ansioso!Se você está em um quadro de ansiedade procure um psicólogo e avalie a necessidade de um psiquiatra para um tratamento medicamentoso, concomitante. A ansiedade é uma doença. E esta pode ser apenas uma comorbidade que está na linha de frente de outros transtornos. O profissional habilitado para te dizer se é TAG (transtorno de ansiedade generalizada) ou não é o médico. Quando procurar um médico? Tenha uma agenda e anote os seus sintomas, o que está fazendo você ter esse tipo de sensação: ansiedade, cansaço, tristeza, sono, perda de foco, falta de concentração, etc, etc. Assim ao chegar no profissional você conseguirá descrever com mais detalhes o que está acontecendo com você. Como escolher um coach? Saiba buscar um bom profissional, peça referência de clientes, até mais de um, se possível. Isso vai te deixar mais seguro e evitar cair em mãos de picaretas. Separe um dinheiro para investir no seu preparo e desenvolvimento pessoal. Os melhores cobram caro, têm uma agenda escassa, mas te ajudarão a dar o salto que você quer dar. Tenha um objetivo claro ao procurar um profissional da área. Como ele pode te ajudar a chegar onde você deseja ir. Abraços! Nomenclaturas:Coach – quem conduz o processo de coachingCoaching – o processoCoachee – quem contrata o coach

A Beleza importa?

Alguma vez você já ouviu falar que o importa é a beleza interna. Quem você realmente é. Beleza não põe mesa. E por aí vai… Bem, indo contra essas falas, digo que a beleza importa sim, e muito! Quando digo isso, não é pelo aspecto fútil da beleza. Não quero de forma alguma incitar a necessidade da escravidão que nos é imposta no dia-a-dia pelas mídias e redes sociais. Acontece que o belo reflete a ordem. E nós, mesmo que de forma inconsciente buscamos a ordem o tempo todo. Convido você a pensar como essa ordem reflete e impacta a nossa imagem pessoal, apresentação e posicionamento profissional. Experimente usar uma camisa de marca quando for a uma reunião de trabalho ou entrevista. Perceba a forma como o outro o observa, se de alguma forma atrai olhares diferentes. Se as boas marcas causam algum tipo de impacto nas pessoas que te cercam. Certa vez, enquanto gerente de RH, de uma empresa de tecnologia no escritório do Centro do Rio de Janeiro. Onde no verão alcançamos facilmente a marca dos 40°C e um clima úmido. O fato é que havia pelo menos 2 anos que os rapazes me pediam a liberação do uso de bermudas durante o verão. Sabemos que as mulheres têm algumas facilidades nesse período e ainda assim, por vezes, conseguem se manter elegantes. Mas e os homens?! Nem sempre! Justo seria aprovar, salvo os dias de visita ao cliente. E este foi um dos argumentos usados por eles. A verdade é que eu não era a favor, mesmo sendo uma equipe relativamente pequena, da qual a grande maioria desenvolvia trabalho interno. Mas cedi aos apelos e levei o pedido para análise em uma das reuniões gerenciais. Aprovado! “Salvo os dias de visita ao cliente”. Parecia justo até. Não deu muito tempo para que aquilo virasse um show de horrores, um verdadeiro desfile da família Carrara, sim, do Agostinho Carrara. Era triste e ao mesmo tempo hilário ver a falta de bom gosto desfilando naquele escritório. Agora eu te pergunto: Por que diabos o cliente deve ser privado dessa falta de harmonia e nós internamente tínhamos que lidar com o feio?! Agora, pare e pense um instante aqui comigo, como você se sente ao ver alguém com roupas harmônicas, um bom tecido, com um bom caimento, cabelos limpos e bem arrumados, uma boa maquiagem? O que eu quero trazer com este exemplo acima é a importância que a vestimenta tem sobre nós. Isso é tão poderoso e terapêutico que ao mudar o externo, mudamos o interno. Experimente se vestir melhor naqueles dias meio tristes e depois me conta se não se sentiu um pouco melhor. É como pensarmos em uma embalagem. Quem não gosta de receber um presente embalado em uma bela caixa, comer em uma mesa bem posta, sentir o cheirinho da sua loja preferida?! Isso enche os olhos e alegra a alma! Da mesma maneira funciona com a gente. Nos sentimos bem estando ao lado de pessoas que escolhem fazer uso de uma “boa embalagem”. É um sinal de respeito com quem nos cerca. Faz com que o ambiente pareça estar em ordem, no lugar, é belo aos olhos. Sei que pode parecer duro, ou careta demais, mas o intuito aqui foi trazer esta provocação. Pense que o padrão está aí e este não existe atoa.

Pessoas, Processos e Produtos

Como alguns já sabem, fui proprietária de uma empresa no ramo pet por 2 anos, da qual me desvinculei em meados de 2017 por diversas razões. Contudo, permanece meu interesse por empreendedorismo, e faço uso do meu tempo livre para assistir e ler novidades sobre o assunto. Um dia desses, zapeando a tv, vi que na Band estava sendo exibido o programa “O Sócio” (The Profit), transmitido também no History Channel, parei para ver então mais um episódio. Marcus Lemonis, bilionário americano, que oferece investimentos e sua experiência a pequenas empresas que estão em dificuldades ou à beira da falência. Marcus cita uma frase que me chama muita atenção, “sou uma pessoa focada em processos, pessoas e produtos”, a essa altura, de posse de um cheque gordo, os antigos proprietários do negócio, agora sócios do bilionário, muito a contragosto veem a necessidade de encarar uma nova realidade. O programa é fantástico e confesso que me emociono ao ver a dor, ocasionada pelas mudanças e o sucesso, alcançado pelo empreendimento, que podemos acompanhar a cada episódio da série. A frase repetida diversas vezes por Marcus, me gerou impacto e me fez refletir. Se somos nossa própria empresa, “empreendedores de nós mesmos” Como estamos cuidando do nosso empreendimento? Como estamos cuidando dos nossos produtos e processos? Gostaria de ouvir de vocês, quais os desafios e como vocês estão cuidando do seu principal negócio: você!