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Como transformar sua empresa através da Gestão Comportamental

Você sabe como obter o melhor de sua equipe? Aposto que você já buscou ou está em busca de melhor utilizar as habilidades e capacidades das pessoas que tocam o dia-a-dia de sua empresa. Falamos em resultados, lucro… da importância de se desenvolver, treinar e motivar pessoas. Mas como fazer isso acontecer na prática? A Gestão comportamental é uma abordagem cada vez mais popular para entender e lidar com o comportamento dos funcionários em uma empresa. Esta se baseia na ideia de que os comportamentos dos funcionários são um reflexo de suas crenças, valores e motivações. Ao entender esses comportamentos, é possível melhorar a eficácia da equipe, aumentar a satisfação dos funcionários e seus resultados. Uma das principais ferramentas utilizadas neste modelo de gestão é a metodologia DISC. Essa metodologia classifica os indivíduos em quatro comportamentos diferentes: D (dominante/executor), I (influente/comunicador), S (estabilidade/planejador) e C (cautela/analítico).  Cada comportamento tem suas próprias características e desafios, e a compreensão desses comportamentos pode ajudar a melhorar a comunicação, a motivação e a eficácia do indivíduo e por consequência de toda a equipe. Outra técnica importante na gestão comportamental é a análise de comportamentos. Isso envolve observar e medir os comportamentos dos funcionários para entender como eles afetam a eficácia da equipe. Por exemplo, a análise de comportamentos pode mostrar que um funcionário está tendo dificuldades em lidar com pressão, o que pode ser resolvido fornecendo treinamento ou suporte adicional. Além disso, a gestão comportamental também pode ser usada para desenvolver líderes eficazes. Isso envolve entender os comportamentos de liderança e treinar os gerentes para serem mais eficazes em suas funções. Por exemplo, um gerente com comportamento D (dominante) pode ser treinado para ser mais flexível e ouvir mais a equipe.   Alguns exemplos adicionais de comportamentos específicos associados a cada comportamento DISC Comportamento D (dominante/executor): Indivíduos com comportamento D tendem a ser líderes naturais, decisivos e assertivos. Eles gostam de desafios e de assumir riscos, e são motivados por metas e resultados. Eles também tendem a ser menos sensíveis às necessidades dos outros e podem ser percebidos como autoritários. Comportamento I (influente/comunicador): Indivíduos com comportamento I tendem a ser sociáveis, carismáticos e animados. Eles gostam de interagir com os outros e de serem o centro das atenções. Eles são bons em persuadir e convencer os outros e são motivados por aprovação e reconhecimento. Eles também tendem a ser menos detalhistas e podem ser percebidos como descuidados.  Comportamento S (estabilidade/planejadores): Indivíduos com comportamento S tendem a ser pacientes, leais e preocupados com os outros. Eles gostam de estabilidade e de evitar conflitos. Eles são bons em lidar com pessoas e são motivados por segurança e conforto. Eles também tendem a ser menos ambiciosos e podem ser percebidos como passivos. Comportamento C (cautela/analítico): Indivíduos com comportamento C tendem a ser precisos, analíticos e críticos. Eles gostam de detalhes e de seguir regras e procedimentos. Eles são bons em resolver problemas e são motivados por precisão e qualidade. Eles também tendem a ser menos flexíveis e podem ser percebidos como críticos. Esses exemplos são apenas uma representação geral e cada individuo pode ter características de vários perfis e isso é importante lembrar que cada comportamento tem suas próprias forças e fraquezas e essas características podem variar de pessoa para pessoa. As características do comportamento são influenciadas por uma série de fatores, como personalidade, temperamento, experiências pessoais, ambiente, etc.  A mágica da gestão por comportamento é fazer com que a pessoa quase que se olhe em um espelho e reconheça as suas tendências no agir. E que os comportamentos são treináveis e não estáticos. Ou seja, uma vez identificado um estilo comportamental em comparação a uma atividade, ou um cargo, em que exija maior necessidade de outro estilo comportamental, este pode ser adequado para que se obtenha melhores resultados de suas ações dentro de um novo contexto. Em resumo, a gestão comportamental é uma abordagem cada vez mais importante para entender e lidar com o comportamento dos funcionários em uma empresa. As técnicas utilizadas, como a metodologia DISC e a análise de comportamentos, podem ajudar a melhorar a comunicação, a motivação e a eficácia da equipe, além de desenvolver líderes eficazes. Você já conhecia essa metodologia? Gostaria de saber mais em como aplicar na sua empresa e equipe? Entre em contato para saber como aplicar este modelo na sua empresa: [email protected]

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O Começo da Jornada Profissional

Falar sobre o início de carreira é sempre muito animador para mim!  Olhar para trás e fazer essa reflexão sobre a minha própria escolha profissional é um exercício interessante. Hoje com quase vinte anos de estrada lembro como se fosse ontem das pressões que recebi de alguns membros da família. “Você tem que fazer concurso”, “Você tem que seguir na área do Direito”, “Você tem que pensar nisso… aquilo, etc.”  A verdade é que ouvir as orientações de quem está há alguns anos a nossa frente é de fato muito importante. Porém, eles nos trazem a sua forma de enxergar o mundo que talvez não seja o mundo ideal para quem está começando, caso esta pessoa não seja um especialista na área. Familiares falam com a sua visão de mundo e com certeza querem o nosso melhor.  Eu não posso olhar para você que tem hoje seus vinte e poucos anos e querer comparar com o meu mundo de vinte anos atrás, seria injusto. Muita coisa mudou. Eu faço parte da geração que pegou a migração de um mundo analógico para um mundo digital. Onde ainda não tínhamos a facilidade de encontrar de tudo na tela de um aparelhinho chamado smartphone.  As profissões mudaram, porque as demandas da população mudou! Dia desses eu estava falando sobre como minha vida poderia ter sido muito mais fácil na escola com relação ao entendimento e consequente aproveitamento de algumas matérias, caso eu tivesse tido uma orientação diferente.  Eu faço parte de uma pequena parcela da população que teve acesso à boas escolas particulares, cursos de inglês, francês, música, esportes… Se quem fez parte da minha educação conhecesse sobre processos de aprendizado, e que as pessoas funcionam de forma diferente, eu tivesse batido menos a cabeça em alguns momentos da vida adulta. E esse papel não deve ser delegado apenas às escolas e educadores. Eu nunca fui metódica, por exemplo, decorar as coisas então… nunca funcionou pra mim, muito pelo contrário, me achava bem limitada, por não entender mesmo como algumas coisas funcionavam.  Eu, por exemplo, tenho um pensamento mais prático, ou seja, coisas para mim têm que fazer sentido! Se talvez algum santo professor tivesse explicado que a fórmula de Bhaskara poderia servir para fazer rampas, ou mesmo o professor de física que trouxesse mais prática àquele emaranhado enorme de fórmulas, eu tivesse performado melhor enquanto estudante dessas matérias. E teria me poupado alguns “traumas”.  Com um pensamento voltado às coisas mais práticas, menos abstratas. Lidar com pessoas e problemas reais me parecia razoável.  O início de carreira foi bem fácil para mim, eu gostava muito do ambiente, das atividades que exercia. A situação estava bem alinhada e adequada a minha personalidade, e tendencias comportamentais. Mas, sei que nem sempre é assim para a grande maioria das pessoas. É comum que essa experiência prática só seja vivenciada no momento do famigerado estágio. E voi lá… é quando muitos jovens percebem que aquilo ali não tem nada a ver com elas. E então vemos um dos motivos para a grande evasão das universidades/faculdades hoje em dia.  Como saber o que é mais adequado para mim, então? Hoje penso ser bem injusto a obrigação de escolher uma profissão, aquela que iremos executar pelo próximos 30, 40 anos de nossas vidas. Pois é!  Talvez se no Brasil houvesse uma cultura de trabalho iniciando mais cedo, aos 16 anos. Trabalhos simples, de atendimento ao público, administrativo em empresas e escritórios. Simples, mas que já entregam uma excelente oportunidade de criar novas habilidades, executar, observar, se testar e aprender. Desenvolver maior maturidade e responsabilidade acerca do trabalho, força, comprometimento, e servir.  Já se imaginou aos 60 anos fazendo a mesma coisa que fazia com 25?  Por isso não é raro encontrar pessoas com 30 anos em crise existencial. Querendo migrar e achando que o mundo acabou, pois tem um diploma na mão e se sente na obrigação de fazer algo que não se identifica mais por conta de um diploma. E mudar se torna um grande desafio, e até motivo de vergonha para muitos. Eu mesma passei por essa crise! Os 3 segredos para um bom começo de carreira. Deixo aqui 3 importantes orientações para você que está começando esta caminhada profissional. Vou te fazer um convite.  Acredito que será bem normal nos próximos anos entrar em um escritório e ver estampado na entrada ou corredores principais, uns quadros bonitos com os dizeres: Nossa Missão, Nossa Visão e Nossos Valores.    Pare um instante e leia esses quadros! Fotografe, se possível for. Pare um pouquinho e pense sobre o que está escrito ali. Faça esse exercício. Crie este hábito, buscar a missão, visão e valores das companhias que hoje você admira no mercado e que gostaria de fazer parte daquela dinâmica.  Agora para que essa escolha seja mais acertada e que você tenha um olhar mais treinado. É preciso saber quem é você no meio disso tudo. Eu te pergunto, então: Quais são os seus Valores pessoais, Sua visão pessoal de futuro, e sua missão? Já pensou sobre isso? As empresas já!  Não que nessariamente estejam praticando com afinco o que esta escrito naqueles quadros bonitos. Quadros esses que deveriam mudar, e se atualizar vez ou outra. Afinal o mundo não é estático. Por que uma empresa que é formada por pessoas e metas deveria ser?! Por quê você deveria ser? As metas são alcançadas e no lugar daquelas deveriam se iniciar outras mais. Agora, te proponho um exercício prático. Faça uma lista com os seus valores inegociáveis, por exemplo: – Família – Liberdade – Ética – Justiça – Saúde – Rotina estruturada – … Depois de pensar e escolher os seus valores. Volte e liste ao menos 3 principais valores que você julgue inegociáveis. E coloque em ordem de prioridades.  Sua visão e missão pessoal Visão De forma bem prática a visão nos mostra o que você quer alcançar daqui a um certo espaço de tempo. Você tem a liberdade de dizer que tempo será esse. Eu

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Burnout – A Síndrome do Século

A Síndrome do Esgotamento Profissional Saúde mental é um assunto necessário, porém ainda visto por muitos como um tabu ou até mesmo como um sinal de fraqueza. A síndrome de Burnout já é reconhecida como doença no Brasil desde 1999.   Quem hoje em dia não tem um conhecido, familiar, amigo próximo ou do trabalho que nos últimos anos foi diagnosticado com esta síndrome ou começou a apresentar sintomas relacionados à depressão? A verdade é que vivemos em um momento em que somos bombardeados de informações de todo o tipo a todo o tempo. Muito além do que nosso cérebro é capaz que suportar. O que gera ansiedade e um enorme desgaste mental e emocional.  A literatura relaciona a síndrome de Burnout como sendo relacionada a pressões e estresse relacionados à vida profissional. Mas aqui eu ouso dizer que esta se tornou a doença da vida moderna.  Ansiedade, stress, pressão, vida familiar, pandemia, cumprimento de metas, dinheiro, filhos… Nunca vivenciamos tantos fatores estressores ao mesmo tempo. O que muitas vezes nos leva a arriscada busca de recompensa e compensação como fuga. Falar de equilíbrio de vida, por vezes, pode parecer até piada, com tantos afazeres diários.  Ainda assim a verdade é uma só:  o que não controlamos, deixamos de lado, pois não há o que fazer. Só temos controle sobre nós mesmos.  E o que eu quero dizer com isso? Buscar uma rotina mais justa se torna necessário para nosso bem estar e consequente saúde mental. Ou isso, ou estaremos fadados a doenças que vão além do Burnout. As 3 dimensões do Burnout e Sintomas A síndrome é composta por três dimensões relacionadas entre si, mas que podem ser independentes, são: Exaustão emocional – refere-se ao esgotamento dos recursos físicos e psíquicos por desgaste emocional e resulta em falta de energia e de entusiasmo em relação ao trabalho. Despersonalização (também denominada de cinismo) – é o distanciamento interpessoal, com diminuição do envolvimento emocional no trabalho e do desenvolvimento de atitudes impessoais e desumanizadas no tratamento de clientes e de colegas. Baixa realização profissional – corresponde à dimensão de autoavaliação negativa e relaciona-se à baixa produtividade e a sentimentos de ineficácia e de incompetência, que levam a insatisfação profissional.   Alguns importantes sintomas merecem destaque, pois podem interferir em todas as esferas da vida da pessoa, trazendo prejuízos pessoais e profissionais.  Vale lembrar que os sintomas da síndrome de burnout podem ser físicos, psíquicos, e/ou emocionais, sendo: cansaço mental e físico excessivo; dores musculares ou osteomusculares; distúrbios respiratórios; imunodeficiência; transtornos cardiovasculares; disfunção sexual; alterações menstruais; comportamento de alto risco; pensamentos suicidas; insônia; dificuldade de concentração; perda de apetite; irritabilidade e agressividade; lapsos de memória; baixa autoestima; desânimo e apatia; dores de cabeça e no corpo; negatividade constante; sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança; isolamento social; pressão alta; tristeza excessiva.   Como confirmar o diagnóstico? Antes de mais nada, é preciso que a pessoa tenha consciência que está passando por um problema e reconheça que precisa de ajuda para superar as dificuldades que enfrenta no momento. Amigos, familiares e colegas de trabalho têm um papel importante neste momento.  O psicólogo e o psiquiatra são os profissionais que realizam o diagnóstico da síndrome por meio de diálogo, que envolve a análise do histórico e do relato da sua relação com o trabalho e a realização profissional. Como é o tratamento? O tratamento deve ser conduzido pelo psiquiatra que irá recomendar o uso de medicamentos para tratar de seus sintomas e terapia. As medicações atuais são modernas, mas podem causar efeitos colaterais, logo respeite o tratamento e mantenha uma linha aberta de contato com o médico para que você possa relatar o seu progresso. E se necessário ajustar a medicação ao longo do caminho, o que pode ser muito comum.  Sugiro ter um caderninho para anotar os sintomas físicos e emocionais, isso pode ajudar a te lembrar de tudo na hora da consulta. Para complementar o tratamento medicamentoso e o acompanhamento psicológico, é importante que a a pessoa se cerque do apoio de sua rede de apoio. Familiares, amigos e colegas de trabalho são importantes para que sua recuperação seja completa. E como dito, é preciso refazer alguns hábitos e atitudes, como forma de evitar que a síndrome de burnout continue a trazer transtornos. Como lidar com a pessoa com Síndrome de Burnout? Pergunte!  Pergunte como esta pessoa gostaria de ser ajudada? Não tente agradar achando que você pode resolver o problema. Se a pessoa apenas pedir espaço, respeite. Saiba que não é pessoal, caso ela não queira muito contato num primeiro momento. Apenas se mostre presente e disponível. Tenha em mente que além de lidar com os sintomas que não nada fáceis de conviver. Se saber doente é um momento de luto. Entendo que o tema doença mental assusta. Palavras como terapia e psiquiatra então… nem se fala.  Saiba que tratar doenças do cérebro é como tratar uma doença do coração ou da pele, talvez esse entendimento ajude a amenizar. E entender que é um problema como outro qualquer.  Não é digno de vergonha e muito menos de se fazer acreditar que a pessoa é fraca ou menos que qualquer outra por isso.  Lembre-se que a medicação é necessária e pode salvar a sua vida ou de alguém próximo a você.    Como evitar? Evitar sempre é mais fácil do que tratar! Para evitar que a síndrome de Burnout se instale, considero importante estar presente para 4 pontos essenciais: Investir em autoconhecimento – um bom terapeuta pode de auxiliar nessa jornada! Trabalhar seu autoconhecimento pode ajudar a não cair em ciladas da vida e também a lidar com as pessoas e situações ao seu redor de forma mais eficaz. Exercícios físicos – Ajudam o corpo e a mente a gerarem energia e manter o seu funcionamento saudável;  Cuide da sua Alimentação – Fará com que seu corpo tenha os nutrientes necessários para suportar a rotina; Meditação – Exercícios de mindfullness. Não é balela, acredite. Existem diversos apps que você tem autonomia

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Coaching: O grande vilão!

Coach, coachee, coaching…   3 palavrinhas que ainda confundem quem é da área e quem não é. O Coaching surgiu como trabalho para auxiliar estudantes a se prepararem para provas e também como desenvolvimento pessoal nos anos 1830 na Universidade de Oxford.O nome se popularizou com o esporte, sendo os coaches os responsáveis por treinar uma equipe ou um profissional.Teve seu boom no Brasil em meados de 2014 com a grandes escolas prometendo dinheiro rápido para aqueles que se encontravam meio perdidos e sem emprego. Quem não quer, não é mesmo?! Eu particularmente tive meu primeiro contato com a técnica em 2007, através de livros e meu primeiro curso em 2010. Leituras, formações, palestras, grupos. Investi tempo e dinheiro para ter base para estar com pessoas no um a um. Mesmo que no começo este não fosse meu objetivo principal.Eu vejo essa atuação como uma grande responsabilidade. Pois, você pode tirar a pessoa de um momento ruim e colocá-la em um pior ainda, se conduzir o processo de maneira leviana. Enquanto coordenadora de equipe eu via a metodologia como uma ferramenta que poderia me ajudar a desenvolver melhor minhas habilidades de gestão e liderança, ponto. Como eu poderia ser melhor, e atuar com mais resultados junto a minha equipe para que eles gerassem mais resultados com suas habilidades e inclinações.Vale ressaltar que eu venho da área de psicologia e trabalho com foco em pessoas por toda a minha carreira, logo lidar com gente na busca de seu desenvolvimento faz parte da minha rotina de trabalho. Vi pessoas que não gostam de gente e nunca estudaram querendo se tornar coaches. Coach de gente! Isso significa lidar com emoções, pensamentos e comportamentos, sem nunca terem sequer estudado um pouco sobre isso. E aí a merda começou a acontecer. E fez da profissão uma verdadeira chacota.Pessoas acreditando que um método serviria pra tudo e para os fins mais absurdos…Triste começo e lamentável fim! Afinal, o que é o coaching? O coaching raiz abordado por John Whitmore nos traz uma técnica limpa e simples: GROW.Goal – Qual o seu objetivo? O que você quer atingir?Reality – Qual é a sua situação atual?Options – Quais são as suas opções? O que está ao seu alcance fazer?Will ou Wrap up – O que você irá de fato fazer para atingir o seu objetivo? O Plano de Ação! O plano de ação tem como ponto atender o 5W2H.  Essa é a lógica do processo! Apenas. Pode parecer simples, mas é uma técnica muito profunda que quando bem conduzida traz inúmeros benefícios ao coachee. Por isso quando aplicado por um coach bem treinado e experiente dá bons resultados. Uma verdade: O processo de coaching não é para todos. E quando afirmo isso, não é apenas pelo custo. Pois sim, se você quer um bom profissional, você vai precisar pagar um preço para ter um bom resultado. Isso é diretamente proporcional, como várias outras coisas na vida. O processo de coaching não é para todos pelo simples fato de que a pessoa que passa pelo processo tem que ter o mínimo de maturidade e clareza de onde está, pra onde quer ir e o coach irá te auxiliar a como chegar lá, respeitando os seus limites.O Coach não é um terapeuta, não é uma babá, é uma espécie de treinador. Que olha para a sua realidade, e com base nela irá te auxiliar a atingir os seus objetivos. Objetivos esses que você previamente deveria saber quais são. É um processo que requer ação, mão na massa. E por isso não é um processo para todos, num primeiro momento. Por vezes é necessário ter um terapeuta, ou psicólogo, ou psiquiatra ou médico clínico acompanhando a sua saúde física e mental. Somado a tudo isso, o grande erro que vejo hoje em muitas pessoas é delegar a responsabilidade da sua saúde mental e física a um terceiro.Isso é muito grave, pessoal.É o reflexo de uma falta de autoconhecimento com excesso de autorreferência que vira uma enorme confusão. Pra quem não é? Estou deprimido!Se você está em um quadro de depressão procure um psicólogo e avalie a necessidade de um psiquiatra para um tratamento medicamentoso, concomitante. A depressão é uma doença! E tem tratamento que não é o coaching. Estou ansioso!Se você está em um quadro de ansiedade procure um psicólogo e avalie a necessidade de um psiquiatra para um tratamento medicamentoso, concomitante. A ansiedade é uma doença. E esta pode ser apenas uma comorbidade que está na linha de frente de outros transtornos. O profissional habilitado para te dizer se é TAG (transtorno de ansiedade generalizada) ou não é o médico. Quando procurar um médico? Tenha uma agenda e anote os seus sintomas, o que está fazendo você ter esse tipo de sensação: ansiedade, cansaço, tristeza, sono, perda de foco, falta de concentração, etc, etc. Assim ao chegar no profissional você conseguirá descrever com mais detalhes o que está acontecendo com você. Como escolher um coach? Saiba buscar um bom profissional, peça referência de clientes, até mais de um, se possível. Isso vai te deixar mais seguro e evitar cair em mãos de picaretas. Separe um dinheiro para investir no seu preparo e desenvolvimento pessoal. Os melhores cobram caro, têm uma agenda escassa, mas te ajudarão a dar o salto que você quer dar. Tenha um objetivo claro ao procurar um profissional da área. Como ele pode te ajudar a chegar onde você deseja ir. Abraços! Nomenclaturas:Coach – quem conduz o processo de coachingCoaching – o processoCoachee – quem contrata o coach

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A Beleza importa?

Alguma vez você já ouviu falar que o importa é a beleza interna. Quem você realmente é. Beleza não põe mesa. E por aí vai… Bem, indo contra essas falas, digo que a beleza importa sim, e muito! Quando digo isso, não é pelo aspecto fútil da beleza. Não quero de forma alguma incitar a necessidade da escravidão que nos é imposta no dia-a-dia pelas mídias e redes sociais. Acontece que o belo reflete a ordem. E nós, mesmo que de forma inconsciente buscamos a ordem o tempo todo. Convido você a pensar como essa ordem reflete e impacta a nossa imagem pessoal, apresentação e posicionamento profissional. Experimente usar uma camisa de marca quando for a uma reunião de trabalho ou entrevista. Perceba a forma como o outro o observa, se de alguma forma atrai olhares diferentes. Se as boas marcas causam algum tipo de impacto nas pessoas que te cercam. Certa vez, enquanto gerente de RH, de uma empresa de tecnologia no escritório do Centro do Rio de Janeiro. Onde no verão alcançamos facilmente a marca dos 40°C e um clima úmido. O fato é que havia pelo menos 2 anos que os rapazes me pediam a liberação do uso de bermudas durante o verão. Sabemos que as mulheres têm algumas facilidades nesse período e ainda assim, por vezes, conseguem se manter elegantes. Mas e os homens?! Nem sempre! Justo seria aprovar, salvo os dias de visita ao cliente. E este foi um dos argumentos usados por eles. A verdade é que eu não era a favor, mesmo sendo uma equipe relativamente pequena, da qual a grande maioria desenvolvia trabalho interno. Mas cedi aos apelos e levei o pedido para análise em uma das reuniões gerenciais. Aprovado! “Salvo os dias de visita ao cliente”. Parecia justo até. Não deu muito tempo para que aquilo virasse um show de horrores, um verdadeiro desfile da família Carrara, sim, do Agostinho Carrara. Era triste e ao mesmo tempo hilário ver a falta de bom gosto desfilando naquele escritório. Agora eu te pergunto: Por que diabos o cliente deve ser privado dessa falta de harmonia e nós internamente tínhamos que lidar com o feio?! Agora, pare e pense um instante aqui comigo, como você se sente ao ver alguém com roupas harmônicas, um bom tecido, com um bom caimento, cabelos limpos e bem arrumados, uma boa maquiagem? O que eu quero trazer com este exemplo acima é a importância que a vestimenta tem sobre nós. Isso é tão poderoso e terapêutico que ao mudar o externo, mudamos o interno. Experimente se vestir melhor naqueles dias meio tristes e depois me conta se não se sentiu um pouco melhor. É como pensarmos em uma embalagem. Quem não gosta de receber um presente embalado em uma bela caixa, comer em uma mesa bem posta, sentir o cheirinho da sua loja preferida?! Isso enche os olhos e alegra a alma! Da mesma maneira funciona com a gente. Nos sentimos bem estando ao lado de pessoas que escolhem fazer uso de uma “boa embalagem”. É um sinal de respeito com quem nos cerca. Faz com que o ambiente pareça estar em ordem, no lugar, é belo aos olhos. Sei que pode parecer duro, ou careta demais, mas o intuito aqui foi trazer esta provocação. Pense que o padrão está aí e este não existe atoa.

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Habilidades: Técnica vs Comportamental

Muito falamos em desenvolver competências e habilidades, mas o que isso significa na prática? Há alguns anos atrás uma ex gestora plantou uma sementinha ao me questionar sobre a ideia de estudar marketing. Confesso que me interessava pelo tema, mas não via aplicação direta naquele momento. O tempo passou e vi o quanto esse conhecimento era necessário pra vida. Afinal é um profundo estudo sobre Pessoas e Comportamento. Desde então venho estudando e aplicando estes conceitos. Cursos, livros, palestras e eventos me ajudaram a desenvolver meu conhecimento técnico sobre o tema. Aplicar estes conhecimentos no dia a dia da empresa e nos atendimentos me trouxe habilidade para lidar com diferentes situações. Somado a tudo isso, eu empenhei características da minha personalidade, comportamento e experiências de vida, ou seja, o meu jeito de lidar e enxergar diferentes situações. Então, comecei a ter resultados, que vou aprimorando com cada nova experiência a que me exponho. Ainda estou longe de onde quero chegar, mas tenho claramente um norte! Contei essa história pra exemplificar o como funciona o ciclo do desenvolvimento de uma competência. Também conhecido por alguns como CHA – conhecimento, habilidade, atitude – ao qual eu gosto de acrescentar o R de Resultados! Logo, o que vimos na imagem no início deste post é uma pequena parte de toda uma construção, ou seja, apenas a ponta do iceberg. Dar foco somente às habilidades técnicas é um erro sem tamanho num momento de contratação, por exemplo. Pois, estas são facilmente treináveis. Já o desenvolvimento das habilidades comportamentais demandam muito mais tempo e esforço. 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e são demitidos pelo comportamento. Desenvolver uma competência requer foco, autoconhecimento e um planejamento claro. Para que assim, a caminhada em direção ao objetivo desejado seja bem sucedida. Até o próximo!

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